O caboquim cordô cêdo,
ispriguíçô, lavô as mão na gamela, limpô uzói, sinxugô,
tomô café, pegô a inxada,
sivirô pra muié I falô:
- Muiééé, tô inopotrabaio.
Quano q'êle saiu da casa,
ao invêiz dií prá roça, ele subiu num pé di manga I ficô iscundidim.
De repente pareceu um negão,
e foi inté upé di manga i nem si percebeu q'o caboquim tava lá inrriba.
Pegô u'a manga... chupô,
pegoôta, i mais ôta...,
I a muié du caboquim chegô
na janela e gritô:
- Póvim, ele já foi!
I o negão largô as manga i sinfurnô dendicasa du caboquim.
O caboquim, danado de ráiva,
desceu da árvre, pegô um facão
e intrô na casa.
Quandele abriu a porta ele viu o negão chupano as teta da muié,
intonsi levantô u facão e falô:
- Vai morrêêêêê negão!!!
E num é cunegão puxô um 38 da cintura, i pontô pro caboquim falano:
- Pruquê qui eu vômorrê?E o cabuquim:
- Uai cê chupô trêis manga
e agora tá mamando leite.
Assim vai morrê, pruquê manga cum leite faiz mar,uai!?!?! Cê nun sabia??
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